O Centro Cultural Azambujense, com o estatuto de utilidade pública desde 1998, foi oficialmente fundado em 21-05-1901. Já existia antes de Setembro de 1855, segundo Auto de Aclamação da época lavrada pela Câmara Municipal de Azambuja.
Ao longo da sua existência, sem sede própria, sofreu várias crises e interrupções, tendo adotado outros nomes como: Sociedade Filarmónica Azambujense e Banda dos Bombeiros Voluntários, até que em 13-02-1958 surgiu a denominação atual com Brasão e Bandeira.
A sua Banda em 1996 deslocou-se à cidade de Troyes em França, em 2001 à cidade de Hamburgo, na Alemanha, a convite de uma organização de luso-descendentes, e em 2011 aos Açores, Ilha do Pico, Vila de São Roque do Pico, a fim de participar num Projeto Musical – Intercâmbio Musical.
Na sua História constam também participações Oficiais, entre outras, em 2007 assinalou os 50 anos do Tratado de Roma, a convite do Parlamento Europeu e em 2011 os 100 anos da Constituição da República Portuguesa, a convite da Comissão do Centenário da República e Governo Português. No que diz respeito a gravações, em 2010, gravou um CD, com todas as Bandas Filarmónicas do Concelho de Azambuja e em 2011, um DVD, com o registo da atuação do Centenário da República.
No âmbito de reconhecimento público, ostentam no Estandarte da Colectividade as condecorações de Mérito Associativo, atribuído em 2001, pela Confederação Portuguesa das Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto e de Mérito e Honra Musical, atribuída em Setembro de 2014, pela Confederação Musical Portuguesa.
Dos Maestros que dirigiram a Banda, há conhecimento, entre outros de João Pedro Vieira, Virgílio Venceslau, Zózimo Cabecinha, Eugénio Castro, Celestino Raposo, Jaime Mendes, Reis de Carvalho, Américo Borda d `Água, João Teófilo, Pedro Simão, Paulo Garção, João Borges, Tenente Coronel Reginaldo Neves, Cassiano Cardoso, Rolando Ferreira, Luís Miguel do Rosário Balão e a partir de Setembro de 2020 passou a ser o Carlos Alberto Oliveira Gonçalves.
A partir de Abril de 2002 passou a ter sede própria com salão de festas e salas de aulas, pelo que foi possível dinamizar o ensino da música que encontrou uma franca adesão especialmente junto da juventude.
Se até esta data eram os músicos mais antigos que se entregavam de forma generosa à formação dos novos elementos da Banda, foi possível de forma progressiva aumentar e melhorar o ensino musical recorrendo não só a músicos aqui formados, como a conceituados mestres que permitiram garantir um ensino de qualidade, digno de referência.